quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mini Cantora Luiza - Cantando e Tocando Violão

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Gastronomia Típica


              São comidas e bebidas típicas e tradicionais de região que se caracterizem pelas suas formas peculiares e exóticas de produção, apresentação e degustação.         
            A gastronomia está ligada, principalmente, à nutrição, ao turismo e à hotelaria. Há um grande esforço em busca de formas para melhorar a apresentação dos alimentos desde os hospitais até os meios de transporte turísticos e estabelecimentos comerciais. “A gastronomia estimula o turismo. Todas as pessoas, quando viajam, querem um lugar bom para se alimentar, recarregar as energias. Também querem conhecer o povo, suas tradições e costumes, o que passa pela culinária típica local".             Quando viajam, muitos regulam o seu tempo pelas refeições, assim como, nos aviões, espera-se ansiosamente por este momento. O segmento tem crescido muito nos últimos anos, empregando atualmente cerca de nove milhões de pessoas. Algumas, entretanto, não tem a menor noção de higiene e de produção de alimentos. Dada a dificuldade de formar uma boa equipe, muitos vão à falência antes de se firmarem.
A gastronomia é uma arte muito antiga, que tem como matéria-prima os alimentos, facilmente manipuláveis, mas altamente perecíveis. O período de apreciação também é muito breve. “Rapidamente, o alimento é consumido. Esse é o momento em que todos os sentidos são utilizados. Se o trabalho for bem feito, a pessoa sente prazer e voltará”.       
             Um povo se define antes e tudo pela sua cultura e a gastronomia é um dos aspectos culturais de um povo. A gastronomia, assim como a viagem, é um inimigo da rotina. É curiosa e tem um senso universal. Não fosse a curiosidade e uma necessidade básica nossa de experimentar, degustar, provar, descobrir, agregado à capacidade de nossos cinco sentidos, não teríamos hoje a riqueza e a arte da boa mesa. Uma viagem através deste universo é a satisfação de uma de nossas necessidades mais importantes.
A gastronomia como um produto, ou mesmo um atrativo de uma determinada localidade, é bastante interessante e importante do ponto de vista turístico, pois apresenta novas possibilidades, na verdade, não tão novas, mas nem sempre bem exploradas, que são as diversas formas de turismo voltadas para as características gastronômicas de cada região.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

26ª Fenarreco- Brusque/SC

26ª FENARRECO

            A maior festa da cidade de Brusque-SC, a Festa Nacional do Marreco acontece sempre no mês de outubro e foi criada em 1986 pela Comissão Municipal de Turismo, para divulgar um prato típico da cozinha alemã - o "ente mit rotkohl" -  marreco com repolho roxo, com proposta de tornar-se um festival gastronômico. Resgatando as tradições germânicas, a Fenarreco coloca Brusque no roteiro das "Oktoberfestas" (festas de outubro), época em que o Estado de Santa Catarina é invadido por turistas de todo o Brasil e exterior. Entretanto, a maciça presença do público desde o primeiro dia, alterou a idéia inicial e a Fenarreco passou a associar junto à comida, as bandas e o chopp.
Além do marreco com repolho roxo, outros pratos são bastante consumidos: purê de batatas, chucrute, Eisbein (joelho de porco), Kassler (chuleta de porco) e o Bockwurst (salsicha). molhos fortes, frango, cachorrões, lanches e uma variedade de doces. Tudo isso regado a muito chopp.

Na Fenarreco, o visitante encontra um ambiente agradável para se divertir em segurança. Os shows acontecem todos os dias, incendiando o pavilhão até o ínicio da madrugada com bandas típicas regionais e algumas vindas da Alemanha.O turista pode ainda se divertir com muita música. Outras atrações são as apresentações folclóricas, com grupos de danças típicas germânicas e a Família Fenarreco.
                           
No piso térreo do pavilhão Maria Celina Inhof, local da festa, funciona o Mark Platz (praça do mercado), comum nas cidades européias onde as pessoas podem comprar os mais variados produtos têxteis da região e lembranças como bonés, bottons, tiaras de flores, trajes típicos, canecos, chapéus, camisetas, entre outros.

Este ano a festa acontece do dia 06/10 à 16/10/2011.
Confira abaixo a programação completas das bandas para a 26ª Fenarreco:

Vale salientar que as atrações musicais estão diferenciadas por letras que significam:
A – palco principal – Piso superior
B – palco restaurante – Piso inferior
C – palco externo – Tenda cultural




Programação de Bandas

Dia 6  - Quinta-feira
18:00  Desfile de Abertura
20:00  Abertura oficial – Sangria do primeiro barril
19:00 às 23:00    Bierkapelle (B)
20:00 às 24:00    Manchester Band     (A)

Dia 7  - Sexta-feira
11:00 às 16:00    Haus Musikanten (B)
19:00 às 23:00    Kneipen Musikanten (B)
19:00 às 23:00    Banda Brusband (C)
20:00 às 24:00    Banda do Barril (A)
24:00 às 04:00    Banda Champagne (A)

Dia 8 – Sábado
11:00 às 16:00    Bierkapelle (B)
19:00 às 23:00    Trio Pomerano (B)
11:30 às 16:30     Banda Estilo (C)
17:00 às  22:00    Banda Brusband (C)
22:00 às  02:30    Banda Mensagem (C)
20:00 às  24:00    Banda Society (A)
24:00 às  04:00    Banda do Barril (A)

Dia 9 – Domingo
11:00 às 16:00   Alarico Band   (B)
19:00 às 23:00   Kneipen Musikanten (B)
11:30 às 16:30   Trio Edelweiss (C)
17:00 às  22:00   Banda Milênio (C)
20:00 às  24:00   Orquestra Munique (A)

Dia 10 – Segunda-feira
13:00   Fenarreco Especial Dia do Idoso
11:00 às 16:00   Bierkapelle (B)
19:00 às 23:00   Sandro e Wilson (B)
13:00 às 17:00   Banda Brusband (A)
13:00 às 17:00   Banda Os Futuristas (C)
20:00 às 24:00   Orquestra Munique (A)

Dia 11 – Terça-feira
11:00 às 16:00  Bierkapelle (B)
19:00 às 23:00   Kneipen Musikanten (B)
20:00 às  24:00  Banda Champagne (C)
20:00 às  24:00  Manchester Band (A)
24:00 às  04:00   Banda Chopão (A)

Dia 12 – Quarta-feira
11:00 às 16:00   Sandro e Wilson (B)
19:00 às  23:00   Bierkapelle (B)
11:00 às  16,30   Musical Máster (C)
19:00 às  23:00   Banda XV Show (C)
20:00 às  24:00   Banda K’necus

Dia 13 – Quinta-feira
Fenarreco Especial Dia das Crianças
11:00 às 16:00   Alarico Band (B)
19:00 às 23:00   Bierkapelle (B)
17:00 às 22:00   Banda K’necus (C)
20:00 às 24:00   Orquestra Continental (A)

Dia 14 – Sexta-feira
11:00 às 16:00    Bierkapelle (B)
19:00 às 23:00    Kneipen Musikanten (B)
19:00 às 23:00    Banda Alma Germânica (C)
20:00 às 24:00    Banda Cruzeiro (A)
24:00 às 04:00    Lino e Orquestra (A)

Dia 15 – Sábado
11:00 às 16:00    Bierkapelle (B)
19:00 às 23:00    Trio Edelweiss (B)
11:30 às 16:30     Banda Estilo (C)
17:00 às  22:00    Banda Brusband (C)
22:00 às  02:30    Banda Mensagem (C)
20:00 às  24:00    Orquestra Continental (A)
24:00 às  04:00    Banda Hannover (A)

Dia 16 – Domingo
Encontro de Grupos Folclóricos
11:00 às 16:00    Trio Pomerano   (B)
19:00 às 23:00     Haus Musikanten (B)
11:30 às 16:30     Banda Alma Germânica (C)
17:00 às  22:00    Orquestra Continental (C)
20:00 às  24:00    Lino e Orquestra (A)


 
Maiores informações podem ser consultadas pelo site: http://www.brusque.sc.gov.br

ACESSOS A BRUSQUE

        Quem vem de carro, seja do litoral norte ou do sul, deve seguir pela BR-101 até Itajaí e pela SC-486 a partir daí. Já para quem vem do oeste, Brusque está a 25km da BR-470 – a entrada fica 20km depois de Blumenau -, pela SC-411. De avião, pode-se utilizar o Aeroporto de Navegantes (50km de distância), o Quero-Quero (em Blumenau, também a 50km) ou o Aeroporto Internacional Hercílio Luz (em Florianópolis, a 108km). O porto mais próximo é o de Itajaí, distante 35km. 


 
PONTOS TURÍSTICOS

Centro de Compras: Brusque é a Capital Catarinense do Turismo de Compras e principal pólo de pronta-entrega do Estado. Na rodovia Antônio Heil, que margeia a cidade, e na rua Azambuja, é grande o comércio de confecções, produtos de cama, mesa, banho, malhas, tecidos, acessórios, calçados, artigos em couro e bijuterias.

Cultura e Arquitetura: Belas construções em estilo germânico por toda a cidade, sendo destaques a Prefeitura e o Fórum.

Museu Arquidiocesano:Importante complexo histórico, social, religioso e cultural de Brusque.

Santuário de Nossa Senhora de Azambuja – 1956: Localizado no Azambuja.

Morro do Rosário: No Vale do Azambuja.

Praça Barão Von Schnéeburg: No local existe uma choperia típica e um posto de informações turísticas.

Praça Gilberto Colzani: A praça tem como maior atração o lago artificial com chafarizes que à noite oferece um belo espetáculo de luzes e cores.

Parque Zoobotânico: Com 220.000m2 de área preservada, onde vivem cerca de 650 animais de 135 espécies diferentes, mantidos o mais próximo possível do seu habitat natural.

Teleférico: Com 578m liga o Parque Zoobotânico à Minifazenda Colcci (fazenda-modelo em miniatura que retrata o dia-a-dia dos primeiros colonizadores da região), permitindo a visão de boa parte da cidade e da Mata Atlântica.

Orquidário e Bromeliário: Onde existem mais de 300 espécies de orquídeas e bromélias, regionais e híbridas, obtidas através de sementes de matrizes importadas.






O Profissional do Turismo e Lazer




Histórico do Lazer
 
       A palavra lazer provém do verbo francês "loisir", que tem origem por sua vez, na forma infinitiva latina de "licere", que significa o permitido. O francês "loisir" dá origem à expressão inglesa "leisure", que se utiliza tecnicamente para significar tempo livre. (DUMAZEDIER, 1979; JIMENEZ GUSMAN, 1986; SUE, 1992).
    JIMENEZ GUZMAN (1986), ao analisar o sentido etimológico do lazer, detecta três tendências: para a primeira, o que caracteriza o lazer é a idéia de permissão para atuar - o lazer seria um conjunto de atividades nas quais predomina a ausência de restrições, de censuras, de proibições, de repressão; para a segunda, derivada do sentido etimológico do lazer, seria a ausência de impedimentos de ordem temporal - o lazer seria, antes de tudo, um tempo livre, sem restrições, sem ataduras, sem compromissos; já para a terceira tendência, seu sentido etimológico radicaria em uma qualidade de ordem subjetiva - o lazer seria constituído por uma série de atividades livremente escolhidas, atividades autônomas e agradáveis, benéficas física e psicologicamente.
    Para quem busca o sentido de lazer em sua evolução, esse autor as agrupa em duas fundamentadas posições histórico-evolutivas: a noção de lazer se origina na noção grega de "scholé", tempo ocupado por atividades ideais e nobres para o ser, por atividades livres como a contemplação teórica, a especulação filosófica e o ócio; para a segunda posição, o sentido atual de lazer provém da noção romana de "otium". O lazer hoje, não seria outra coisa que a transferência corrigida no tempo do "otium" romano, isto é, um fenômeno elitista, carente já de sentido filosófico, diferenciador de classes e ostentatório.
    O lazer não tem sido o mesmo, nem será, sempre igual, pois cada modelo de organização social lhe imprime suas funções e características, de acordo com o sistema de aspirações, necessidades e valores imperantes nesses momentos e válidas para toda a organização (JIMENEZ GUSMAN, 1986). O lazer tomou a dimensão de hoje após a Revolução Industrial, quando então a jornada de trabalho começou a diminuir paulatinamente, muito embora "os fundamentos históricos do Lazer sejam anteriores à sociedade industrial, porque sempre existiu o trabalho e o não-trabalho em qualquer sociedade" (CAVALCANTI, 1981).
    A conquista de oito horas de trabalho, oito horas de descanso e oito horas de lazer marcou o início da humanização do trabalho e transformou a recreação e o lazer como um fato social (MARINHO, 1979, 1984; CUNHA, 1987). Com o reconhecimento das horas livres entre uma e outra jornada de trabalho, dos repousos semanais remunerados, das férias anuais e da cessação da vida de trabalho (aposentadoria) - (REQUIXA, 1969, 1976) - gerou-se, então, tempo de lazer compulsório - (TOYMBEE, citado por MARINHO, 1979, 1984).

Profissionais do Lazer
 
    Considera-se liderança recreacional ao conjunto de profissionais que se empenham na realização de programas na área de lazer (GAELZER, 1985). Em alguns países a profissão de recreador já está regularizada e valorizada. No Brasil, as profissões ligadas à educação física, aos esportes e à recreação e lazer foi recentemente regulamentada - Lei 9696/98. Só poderá exercer a função, profissional habilitado. Tão importante como a regularização profissional devem ser também as condições de formação dessa liderança que deverá levar a bom termo os programas recreacionais.
    As experiências universais têm demonstrado que a orientação das atividades recreativas, e, portanto, a ação da liderança recreacional é mais importante que instalações, equipamentos e material adequado. Por esse motivo a liderança deve desenvolver uma base cultural e de conhecimentos teóricos e práticos que lhes garantam êxito na orientação dos programas.
    Daí a importância de ser considerado, pela liderança recreacional, que a orientarão e o planejamento dos programas de atividades devam estar fundamentados na filosofia dos direitos humanos à liberdade. Por essa razão é que GOUVEIA (1969) tenha afirmado que a primeira atitude do recreador é planejar e elaborar programas com os que se recreiam e não para eles.
    Unidades de recreação não terão vida longa nem cumprirão seus objetivos se não houver pessoas responsáveis pelo bom andamento dos programas e pela subsistência do material. A função primordial da liderança na recreação é de direção e supervisão dos programas. Estes são variados e complexos, e as preferências dos vários tipos de grupo e de indivíduos requerem muita habilidade de realização que deve ser observada e considerada de suma importância.
    Para cada tipo de atividade de lazer existe um equipamento específico. Os equipamentos de turismo caracterizam-se como equipamentos destinados a programação turística em geral, associando hospedagem e atividades recreativas. Além das programações tipicamente de hotelaria - recepção, hospedagem e alimentação, são executadas programações diversificadas de lazer e recreação, construídas segundo as características geográficas-naturais e/ou histórico-culturais. Quanto ao tempo em que ocorrem, geralmente o são em temporadas de férias, em períodos determinados, em feriados e nos fins de semana. Ou nos períodos de pacote turístico programado.
    No estudo da liderança recreacional deve ser considerado o fato de PARKER (1978) ter feito a observação de que "a recreação é um sistema de controle social e, como todos os sistemas de controle social é até certo ponto manipulável, coercitivo e doutrinador. O lazer não é nada disso", e declarado que a recreação, renovando o ego e preparando para o trabalho, tem levado os críticos a comparar desfavoravelmente a recreação e o lazer.
    Analisando essa posição deve-se primeiro ter em mente que o lazer, no estudo de Parker, é um termo freqüentemente utilizado para designar algo semelhante à recreação, tanto que o autor assim se expressa: " a recreação sempre indica algum tipo de atividade e como o lazer e o jogo não possui forma única". Com tal posicionamento, recreação, lazer e jogo se caracterizam como atividade.

Atividades de Lazer
 
    As atividades de lazer são classificadas por DUMAZEDIER (1979) em
·         lazeres físicos - aqueles que implicam esforço e exercício de tipo corporal;
·         lazeres práticos - são os que exigem uma habilidade manual e especial;
·         lazeres intelectuais - que têm que ver com o cultivo do intelecto e da cultura;
·         lazeres artísticos - que têm a ver com a prática específica de uma arte;
·  lazeres sociais - são os relacionados com aquelas atividades de diversão, descanso e desenvolvimento, praticadas de uma forma coletiva.

Funções do Lazer
 
    No oferecimento de atividades de lazer, além dos espaços destinado à essas atividades, devem ser levadas em consideração as funções básicas do lazer:
·         função educativa, caracterizada pelo interesse próprio dirigido para a ampliação dos horizontes mentais, busca de novas experiências e de novo conhecimento;
·     função de ensino, caracterizada pela assimilação ou aprendizagem das normas culturais, de ideais filosóficos ou políticos, das normas de convivência social ou de comportamentos;
·     função integrativa, que tem por objetivo solidificar ou integrar os grupos, principalmente os familiares, de amizade-companhia, de interesses comuns;
·         função recreativa, que compreende atividade relacionada com o descanso psicológico e físico;
·     função cultural, refere-se à compreensão e assimilação dos valores culturais ou à criação de novos;
·         função compensadora, seriam as atuações que, de alguma forma, nivelam as insatisfações das outras áreas da vida.
    A atividade, seja ela recreação, lazer ou jogo, pressupõe uma multiplicidade de trabalho tanto individual como coletivo. Por sua própria natureza exige condições mínimas de realização, modo de procedimento e maneira de execução, pois não se pode entender atividade no plano teórico. Para realizá-la o indivíduo precisa pensar, estudar e aprender; necessita encontrar seu próprio ritmo e equilíbrio testando a si mesmo e se organizando interiormente.

Espaços de Lazer
 
    MARCELLINO (1983) considera que, muito embora as pesquisas realizadas na área das atividades desenvolvidas no tempo livre enfatizem a atração exercida pelo tipo de equipamento construído, deve-se considerar que, para a efetivação das características do lazer é necessário, antes de tudo, que o tempo disponível corresponda um espaço disponível.
    De que espaço falamos ? dos espaços dos interesses sociais - quando os sujeitos se propõem a estarem juntos, face a face, e relacionarem-se, antes de tudo que possa acontecer decorrente do encontro; dos espaços dos interesses físicos - quando a proposta é feita em função de atividades corporais onde prevaleçam os exercícios do corpo; dos espaços dos interesses intelectuais - que têm como primeira instância o desenvolvimento do domínio cognitivo na atividade, não considerando o elemento criativo e sim o concreto, o racional, o lógico; dos espaços dos interesses artísticos - onde o produzido gera o encantamento (STUCCHI, 1997).
    O espaço que nos interessa, são os espaços dos interesses turísticos, que têm como finalidade: mudança de paisagem, ritmo (saída do cotidiano), observação e sensação de outros estilos de vida, e também o turismo social se caracterizando por uma dimensão menor (STUCCHI, 1997).

Equipamentos de lazer
 
    Estes interesses, que também mostram uma dimensão concreta traduzida como lugares, podem ter significados diferentes em função da forma como cada sujeito os vê e os utiliza. Daí a preocupação com os estudos dos equipamentos de recreação e lazer deve ter como objetivos classificá-los segundo suas características físicas de construção, aspectos físicos estéticos e dimensões proporcionais aos locais geográficos em que serão implantados, como também agradar aos olhos de que os utilizará, inspirando confiança.
    CAMARGO (1984) classifica os equipamentos de lazer segundo suas características físicas, seus oferecimentos e sua demanda. Adotando sua nomenclatura e classificação, STUCCHI (1997) apresenta-nos a seguinte descrição:

Equipamentos específicos
    A freqüência de determinado equipamento vai depender do local em que se situa e da demanda existente pela facilidade de acesso. As formas de existência dos equipamentos podem ser visualizados quanto à dimensão física do espaço e suas finalidades programáticas, como segue:

Equipamentos especializados
·         Conceito: são equipamentos destinados a atender uma programação especializada, ou uma faixa de interesses culturais específicos. Como exemplo, a " academia de ginástica";
·      Programação: voltada para um segmento dos interesses socioculturais da clientela. estruturada sobre uma modalidade específica de animação. Exemplo: os "parques aquáticos";
·         Localização: em áreas urbanas, de grande concentração populacional;
·         Público: delimitado pelo interesse e pela localização;
·         Composição: geralmente de uma quantidade limitada de instalações para atividades;
·       Exemplos de equipamentos especializados: teatros, auditórios, cinemas, academias de ginástica, centros esportivos voltados para um interesse específico (natação, futebol, tênis, voleibol), bibliotecas, parques aquáticos, campos de golfe e/ou de minigolfe.

Equipamentos polivalentes
1. De dimensões e capacidades médias
·                  Conceito: equipamentos destinados a receber uma programação diversificada, ou para atender variados interesses socioculturais. Com dimensões e capacidades para atender até 2.500 pessoas/dia, nas atividades permanentes, e até 5.000 pessoas simultaneamente, em eventos especiais ou de fins de semana;
·         Programação: atividades permanentes, temporárias e eventuais diversificadas, segundo públicos e interesses culturais;
·             Localização: preferentemente em áreas urbanas, próximas ao centro da cidade ou em regiões comerciais. Ou então em regiões de grande concentração populacional;
·         Atendimento: durante os dias da semana, período integral. E com ênfase nos finais de semana;
·         Público: de toda uma cidade, ou de uma região importante de uma grande cidade;
·              Composição: várias instalações para atividades, diversificadas por interesses socioculturais, por públicos e por conteúdos, de dimensões e capacidades entre média e grande, conforme o caso;
·         Exemplos: centros culturais em geral, quando associam instalações diversificadas - teatro, áreas de exposição, bibliotecas. Centro poliesportivo em geral. Parques urbanos. Centros culturais e esportivos.

Equipamentos polivalentes grandes
·         Conceito: equipamentos destinados a atendimentos de massa, em uma programação diversificada, abrangendo variados interesses socioculturais. Com instalações de grande dimensões e grande capacidade;
·         Programação: permanentes, temporária e de eventos, amplamente diversificada, segundo públicos, interesses socioculturais e conteúdo;
·         Localização: em uma região importante de um estado ou de uma grande cidade. Pode também se localizar em regiões da periferia das cidades, devido às dimensões de terreno necessário;
·         Atendimento: preferentemente nos fins de semana. Durante a semana, principalmente nos grandes eventos;
·         Público: de toda uma cidade, ou de uma região do estado;
·         Composição: várias instalações de grande capacidade, complementada por algumas instalações menores, diversificadas por interesses socioculturais, conteúdos e públicos. de preferência, priorizar as áreas verdes.

Equipamentos de turismo
·         Conceito: equipamentos destinados a programação turística em geral, associando hospedagem e atividades recreativas;
·         Programação: além das programações tipicamente de hotelaria - recepção, hospedagem e alimentação, programações diversificadas de lazer e recreação;
·         Localização: preferencialmente em áreas de interesse turístico, pelas características geográficas-naturais e/ou histórico-culturais;
·         Atendimento: em temporadas de férias, em períodos determinados, em feriados e nos fins de semana. Ou nos períodos de pacote turístico programado;
·         Público: genericamente o mais amplo, do estado, do país e do exterior;
·         Composição: instalações para hospedagem, para alimentação (restaurantes, lanchonetes), e instalações para atividades de lazer, de preferencia diversificadas;
·         Exemplos: hotéis de lazer, resorts, colônia de férias, grandes parques em escala regional, estadual e nacional, quando têm unidades de hospedagem, camping, acampamentos, pousadas em locais retirados (praias, montanhas, reservas ecológicas), pousadas em cidades turísticas.

Gestão do Lazer
 
    Para MARCELLINO (1995), a presença do profissional é importante nos equipamentos de lazer: centros culturais, centros esportivos, clubes, museus, bibliotecas, parques, academias esportivas, hotéis de lazer ou resorts.
    Constituem a alma dos equipamentos de lazer, e suas funções profissionais vão muito além da simples organização de algumas atividades para o público. O quadro de pessoal de um equipamento de lazer, quaisquer que sejam as suas características tipológicas, de dimensões, de capacidade, de composição de suas instalações deve ser estruturado de acordo com os seus processos de gestão:
·         administração: administração geral do equipamento de lazer e serviços administrativos em geral;
·         programação e animação: planejamento, realização e animação de todas as atividades do centro. A programação pode incluir atividades permanentes, atividades temporárias e eventos;
·   manutenção: compreende todos os sistemas destinados a manter em condições ótimas de funcionamento todas as instalações do equipamento: quadras, piscinas, auditórios, salas, etc., e instalações de apoio às atividades: vestiários, depósitos, sanitários.
    O profissional de Turismo e Lazer, deverá demonstrar aptidões intelectuais como capacidade de pensar em termos de símbolos abstratos, exatidão e atenção concentrada, cultivando ainda a sociabilidade, a meticulosidade, a liderança, desenvolvendo principalmente a coordenação motora.
    Tal profissional não poderá ser apenas mero repetidor de modelos estereotipados mas, um agente transformador da teoria e da praxes, com o objetivo de não violentar a prática do turismo e do lazer. 




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Salada Tropical- Uma ótima entrada fria para jantar ou almoço



INGREDIENTES:

Ingredientes
Quantidade
Unidade
Morango
3
Bandeja
Manga
3
Unidade
Abacaxi
2
Unidade
Manjericão fresco
2
Caixa pequena
Alface crespa
3
Pés
Chicória
3
Pés
Broto de alfafa
4
Caixa pequena
Sal
qb

Azeite de oliva
400
Mililitros

MODO DE PREPARO:
Lave as folhas de manjericão e deixe secar. Lave as folhas de alface, de chicória e o broto de alfafa, tempere a gosto e reserve. Lave os morangos, retire as folhas e corte em quatro partes no sentido longitudinal. Descasque a manga e o abacaxi e corte em cubos. Reserve as frutas. Prepare o azeite de manjericão: bata no liquidificador uma xícara de folhas de manjericão com uma xícara de azeite de oliva, agregue a essa mistura mais uma xícara de azeite. Monte a salada: no centro de um prato arrume as folhas de alface e de chicória inteiras, por cima faça uma cama delicada de broto de alfafa, disponha as frutas e regue com o azeite de manjericão.